- Mário Joel Queirós
A ÚLTIMA VAGA
No dia 1 de Janeiro, eram já por demais visíveis as consequências da nova vaga da pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 em Portugal. A quantidade de infectados estava a crescer, previa-se que viesse a superar os valores da vaga verificada um ano antes, mas os casos de internamento em cuidados intensivos e óbitos estavam muito abaixo do habitual[1]. O alívio nas restrições verificado uns dias depois, não veio a reflectir-se num agravamento da situação, tendo a pandemia continuado o rumo conforme expectável: atingiu o pico em finais de Janeiro (dia 29, mais precisamente) e as consequências desse pico já se fizeram sentir, tendo já sido atingido o máximo de óbitos e de total de internados.