Afinal o que é ser liberal?

Numa semana em que conhecemos as estatísticas em que a Iniciativa Liberal apresenta já mais do dobro das intenções de voto das legislativas sendo a preferência de 1 em cada 40 eleitores, prestes a ultrapassar PAN e CDS é importante refletir sobre o que será, afinal, ser liberal? Será mais um “bicho de sete cabeças”? Será mais uma “complicação política” ou ideias “extremistas”? Não. Ser liberal é, na sua forma pura, garantir um Estado forte, assente na liberdade dos cidadãos e no fortalecer da iniciativa dos cidadãos na economia e nos diversos setores do estado garantindo serviços de excelência e uma correta gestão dos impostos pagos por todos nós, contribuintes. Por isso, eis a questão: não és liberal?

Eu sou liberal! Sou liberal porque acredito (e tenho em noção vários exemplos históricos) que o liberalismo é um processo que nos conduz à correta gestão e ao equilíbrio entre propriedade privada e os serviços públicos.

Uma (re)invenção educativa à PS

Numa semana em que fomos abordados por imensos temas e subtemas relacionados com a educação, em que assistimos a António Costa com enorme felicidade afirmar no parlamento “estamos a reiventar o ensino”, em que recebemos declarações da Secretária de Estado da Educação a afirmar que as escolas vão ter materiais de proteção individual para todos e terão toda a liberdade de gestão de horários para os alunos que regressarão, na próxima semana, às aulas e, além destes pessoal docente e não docente e, ainda, mais um triste episódio no “Estudo Em Casa” com o rap dos meses em inglês, houve necessidade de um “café liberal” com os colegas e membros da Juventude Liberal de Braga para repensar todos estes temas. Por isso, parte desta minha reflexão provém “café” para tentar acordar de uma semana com tanta desgraça na educação.

O “sistema”!

O Sistema político e eleitoral está feito para os grandes e sempre para os mesmos! Não é preciso pensarmos muito para nos apercebermos desta realidade.

Ao contrário da Espanha, França, Itália e outros países onde apareceram novas forças, o Parlamento Português está tomado, exceto pequenas alterações (Bloco Esquerda e PAN), pelas mesmas forças políticas que se sentaram na Assembleia Constituinte em 1975, ou seja, há 44 anos! Além disso todas as eleições até hoje foram ganhas por apenas dois partidos, o PSD e o PS, que alternam em conluio!

Existem duas ou três grandes razões para isto.

Vamos votar… e sair da cepa torta

As eleições estão perto! Tudo leva a crer que a grande percentagem de abstenção ganhará novamente!

Nas últimas eleições legislativas, quase 45 em cada 100 eleitores abstiveram-se. É um facto grave que inclusivamente coloca a nossa democracia em causa. Trata-se de um alheamento do eleitor em relação aos políticos. Grande parte da população não vai votar porque simplesmente acha que os políticos não os representam, acha que eles pensam apenas neles próprios e pretendem ter o tacho garantido ou subirem na hierarquia do poder.

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