Vamos votar… e sair da cepa torta

As eleições estão perto! Tudo leva a crer que a grande percentagem de abstenção ganhará novamente!

Nas últimas eleições legislativas, quase 45 em cada 100 eleitores abstiveram-se. É um facto grave que inclusivamente coloca a nossa democracia em causa. Trata-se de um alheamento do eleitor em relação aos políticos. Grande parte da população não vai votar porque simplesmente acha que os políticos não os representam, acha que eles pensam apenas neles próprios e pretendem ter o tacho garantido ou subirem na hierarquia do poder.

Perante este cenário, não vamos sacrificar uma hora do domingo, e gastarmos um inglório voto que, quando muito, vai deixar as coisas na mesma. Este facto gera uma representação enviesada, favorece os eleitos por aqueles que neles votam, e elege eventualmente governos maioritários que no fundo representam pouco mais de 20% da totalidade dos eleitores, mas que se acham donos disto tudo, ao ponto de nomearem primos.

O abstencionismo, a tendência em votarmos sempre nos mesmos partidos, (nos do costume, como se do nosso clube se tratasse), e o alheamento da política, são comportamentos que fazem muitos estragos! Portugal continua a ser um país pobre; é cada vez mais um paraíso para a corrupção prosperar; é um país com crescimentos do PIB simplesmente ridículos, (comparados com países com políticas mais liberais, Holanda e a Irlanda p.ex, dois países mais pequenos e com menos recursos naturais) e por fim é um país com uma carga fiscal altíssima e exagerada.

Contudo nós não nos queremos preocupar, já esquecemos que por três vezes o país entrou em bancarrota e as três por mãos socialistas, estamos contentes com salários ridículos, com empresas em dificuldades, com objetivos nacionais nada ambiciosos e principalmente continuamos convencido que as promessas, todos os anos feitas, se vão tornar realidade! Valha-nos ao menos o orgulho e as alegrias que o Ronaldo ou o nosso clube nos vão dando! (Muitos portugueses ainda não perceberam que o ordenado mínimo de hoje compra menos coisas que o ordenado mínimo em 2005).

Está na altura de mudar! Nestas eleições concorrem 21 partidos no círculo de Braga. Se por um lado, temos os mesmos cinco ou seis partidos que há décadas nos governam e que nada têm trazido de melhoria ao nosso pais e que certamente continuarão a fazer o mesmo; (note-se que perante uma vitoria esperada do PS, nenhum dos outros se prepara para fazer oposição, mas sim se posicionam para fazer coligação), por outro lado, não será por falta de alternativa que nos vamos continuar a abster.

Estas próximas eleições são uma boa oportunidade para dar uma lição aos nossos atuais políticos, aos que nos impõem de Lisboa o cabeça de lista do seu partido que não é gente da terra! Aos deputados pouco sérios que inventam moradas na província para usufruírem de mais um subsídio. Aos governantes corruptos e esbanjadores. É fundamental mandar embora esta gente que todos os dias nos aumenta impostos, que nos cria dívida externa, que teima em salvar bancos falidos e que evapora verbas em programas inócuos. Vamos dar uma lição! Vamos votar bem.

Há escolha possível em todos os espectros políticos, e, se votar em extremismos não é certamente solução, assim como votar em socialismos também não o será, podemos considerar alguns partidos com propostas bastante interessantes no ponto de vista económico e social. Uma alternativa muito válida, é votar em quem defende políticas Liberais. A Irlanda, Letónia Dinamarca e outros adotaram políticas económicas de índole liberal, o seu crescimento, qualidade de vida e bem-estar têm sido notáveis; De que estamos à espera para dar o salto? Aquele salto que demos noutras épocas, na fundação em 1143, em Aljubarrota, nos Descobrimentos no século XV e noutras grandes ocasiões da nossa grandiosa História…

Vamos lá sair da Cepa torta!

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