O Est(r)ado da Nação

Eis-nos, pois, chegado o momento da resolução das indecisões, perante o verdadeiro período de reflexão.

Não é o silêncio do «Sabath», nem mesmo o jejum de resultados, que poderão mudar as sensações do estado de prostração da Nação, mas a verdade é que as sondagens indicam que cerca de 20% do eleitorado decide o seu voto nas últimas duas semanas pré-eleitorais.

A última legislatura teve uma grande transformação na casa da Democracia, o desaparecimento de um CDS fundacional, um aumento do número de “pateadores” e do seu ruído inócuo, uma maioria absoluta auto-destrutiva e o aumento dos deputados da Iniciativa Liberal no hemiciclo. O resultado das últimas eleições legislativas reservou, finalmente, um espaço amplo de megafonia às ideias do Liberalismo dando a oportunidade de se desbravar e deslumbrar o país com a qualidade de um pensamento tão diabolizado aos olhos dos Portugueses pela insultuosidade da semântica empregue pela esquerda (b)estatizante e retrógrada. Perdoa-se não saberem os princípios Liberais, tal como nós perdoamos não saberem os mais básicos princípios económicos.

Não cremos haver retorno nesta viragem geracional. O (im)pulso que a Iniciativa Liberal trouxe ao país dificilmente sairá da memória do eleitorado pela dinâmica reformista, pela sustentação das propostas em dados e factos analíticos, pela disrupção constante com o marasmo do sistema e acima de tudo com a constatação da urgência de uma guinada radical no modus operandi dos políticos.

Uma das frases mais marcantes, não desmerecendo todas as intervenções dos deputados Liberais, foi a de Carlos Guimarães Pinto, ele que catapultou a epistemologia do discurso Liberal a um raro nível de acutilância e consistência:

«Nós temos muito orgulho, mas muito orgulho, em defender a ideologia que defendemos nesta casa. Nós temos muito orgulho de nos sentarmos aos ombros de gigantes como Lock, Adam Smith, ou Bastiat […] nós sentamo-nos aos ombros de gigantes. O Liberalismo já anda por cá há 300 anos a espalhar prosperidade e continuará por cá quando as vossas ideologias, quando os vossos partidos, já estiverem no caixote do lixo da História.»

Ouvir esta frase faz-nos pensar que o país precisa de um reforço da presença dos defensores do mérito, da eficiência do Estado, da catalização do elevador social, da resiliência da economia, da retenção do talento, da indução de uma vontade indómita de mudança, enfim, de um verdadeiro desígnio nacional para uma reforma que permita a duplicação da riqueza e do PIB Nacional em 20 anos.

Não perguntes porque o país precisa do teu voto nos liberais, pergunta porque esperaste tanto tempo por essa oportunidade! O voto út-IL.

 

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