Os últimos cartuchos

O Partido Socialista tem andado a queimar os últimos cartuchos, através da propaganda publicada pela República Portuguesa do Twitter (agora, X).

Recentemente, a conta desta entidade, supostamente idónea e imparcial, republicou uma mensagem do sr. António Costa do dia 1 de Fevereiro. Nesta mensagem, a República Portuguesa diz-nos que:

  • “Tivemos o maior crescimento do PIB da União Europeia”
  • “Encerrámos o ano com a Dívida Pública abaixo dos 99% do PIB”
  • “O emprego ficou em máximos”

Será que finalmente estamos no país das maravilhas?

Desde que o sr. António Costa está no Governo, o crescimento do nosso PIB foi o seguinte:

Comparando com os países que mais se aproximam de nós (ou aproximavam, como a Irlanda), com o sr. António Costa só três[1] estiveram pior e sete estiveram melhor. Mas desde que o PS entrou para o governo em 2005, fomos mesmo os piores. Depois de termos batido no fundo, nem o crescimento de 2023 nos salvou de ficarmos na cauda da Europa.

Relativamente ao segundo tema, de facto, a Dívida Pública conseguiu ficar abaixo dos 100% do PIB desde que o próprio PS a colocou em 114% em 2011, tendo-a encontrado em 72% quando chegou ao governo em 2005. Por isso, o legado do PS são 27 pontos acima daquilo que encontrou desde que decidiu explodir com as nossas contas.

Mesmo assim, como é que o PS conseguiu este feito?

Com a maior carga fiscal de sempre (38%) e o quarto maior esforço fiscal da União Europeia. O sr. António Costa aproveitou o facto de termos registado dois anos de inflação bem acima do habitual para extorquir ainda mais dinheiro aos portugueses. As empresas não são excepção, com a maior taxa de IRC máxima de todos os países da OCDE.

Quanto ao emprego e ao desemprego, é certo que aquando da entrada do PS para o Governo em 2005 ela estava em 7,6% e no final de 2023 situou-se em 6,6%. Porém, a taxa de desemprego aumentou em 2023 e aumentou também no último trimestre de 2023. Infelizmente, em 2023 o desemprego jovem ultrapassou os 20%, o que aliado aos baixos salários dos jovens, os tem empurrado para fora do país.

 

António Costa, demissionário há alguns meses, quis pregar as boas novas. Tal como já estamos habituados, não há boas novas nenhumas – com o PS, só más-novas. Tivemos um dos piores crescimentos da União Europeia, a Dívida Pública continua em valores altíssimos e a taxa de desemprego tem vindo a aumentar durante todo o ano de 2023.

Dia 10, quem vai votar no ministro que se demitiu por incompetência, deste Governo, também ele demissionário?

 

[1] Ou quatro, pois não havendo ainda dados definitivos sobre a Grécia, adivinha-se que também este país tenha verificado um crescimento inferior ao nosso.

 

 

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