O crescimento económico

O crescimento de uma economia assemelha-se, ao crescimento pessoal, no sentido em que traz uma maior robustez e capacidade de resposta aos desafios que vão surgindo. No processo de crescimento e desenvolvimento pessoal, existe a necessidade de fazer uma auto-análise de maneira a que haja uma separação daquilo que nos impede de seguir em frente rumo aos nossos objetivos pessoais. Em paralelo com esta comparação, no campo do crescimento económico, o fator que constitui um entrave para Portugal, é o socialismo.

Este sistema político e económico envolve uma grande intervenção estatal onde recursos significativos são detidos e controlados pelo Governo, o que resulta numa burocracia excessiva, falta de incentivos para o empreendorismo e ineficiências. Todos estes fatores são prejudiciais à saúde da economia e contrastam com os sistemas mais capitalistas que se alinham com a ideologia da Iniciativa Liberal, nos quais se defende a competividade, incentivos à inovação e investimento, que constituem as bases vitais para o crescimento económico e evitam a estagnação da economia.

Em Portugal, a maioria absoluta do Partido Socialista e tudo a que ela está associado, tem sido um importante contributo para a falta de competitividade num país em que, segundo um estudo conduzido pela FEP (Faculdade de Economia do Porto) sobre a qualidade das elites, se encontra cada vez mais abaixo da média da União Europeia (tendo passado da 22ª posição para a 30ª). A possibilidade de auferir de um rendimento do mesmo nível (ou lá perto) dos países com economias mais competitivas da União Europeia, parece cada vez mais distante num país onde os salários são baixos e o custo de vida é alto. É necessário reverter este padrão de modo a que seja possível retirar o máximo de pessoas em risco de pobreza, que segundo o relatório de pobreza efetuado pela EAPN – European Anti Poverty Network, são dois em cada dez portugueses no ano 2022. Além disso, o aumento da inflação, embora beneficie o Governo ao aumentar a receita fiscal com base em impostos inflacionados, agrava a situação para todos os outros agentes e está a conduzir um maior número de pessoas para o limiar de pobreza.

A carga fiscal, que atingiu um recorde de 36,4% do PIB em 2022, devendo ainda subir para 37,2% neste ano de 2023 e para 38% em 2024, faz-se sentir por parte dos cidadãos, mas também por parte das empresas que vêm a sua atividade a ser extremamente dificultada, afastando o investimento que é crucial para o desenvolvimento da economia.

O crescimento económico tem vindo a ser negligenciado pelo Partido Socialista, apesar de ser essencial para a economia e para a vida dos cidadãos, uma vez que, se este for assegurado, é possível criar um maior nível de riqueza, bem como melhorar os padrões de vida através do aumento da produtividade e dos rendimentos. Na ânsia de querer cobrar cada vez mais aos portugueses, o PS sufoca o desenvolvimento e o crescimento económicos, esquecendo-se que quanto maior a produção de riqueza, mais poderá cobrar, com cargas fiscais mais baixas. E desta forma, poderíamos caminhar para um país mais livre, mais independente e mais próspero.

 

Clara Almeida, Representante da Juventude da Iniciativa Liberal, Braga

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