Prostituição nas eleições: o Partido Socialista

O Partido Socialista, pela boca de Pedro Nuno Santos, já marcou a sua posição para solucionar os graves problemas do país. Problemas esses, que mais de oito anos de governação do próprio Partido Socialista, vieram a agravar-se. Vamos analisá-los.

  1. Pensões

Se o leitor ainda não está aposentado e julga que os seus descontos para a Segurança Social estão a ser guardados para lhe serem devolvidos quando chegar a altura de receber a sua pensão de velhice, pois desengane-se.

Segundo a Comissão Europeia, quem se reformar brevemente ainda poderá vir a receber de pensão um pouco mais de 80% do seu salário actual, mas dentro de 25 a 30 anos a pensão ficará em cerca de 40% do seu salário. Sim, espera-se que as pensões venham passar para metade do valor actual. E quem tem menos de 40 anos vai ter de preparar-se para viver com uma queda abrupta do seu.

Perante isto, qual é a proposta do Partido Socialista? Alargar as fontes de financiamento da Segurança Social. Vindo de quem vem, já está o leitor a pensar: vão mexer mais nos meus bolsos!

  1. Habitação

Nas três décadas 1981-2011, construíram-se 83 mil habitações por ano. Na década 2011-2021 construíram-se 11 mil. Foram menos 714 mil habitações em 10 anos, o que significa um decréscimo de 85%. Este é o verdadeiro problema da habitação. Não é o Alojamento Local. Não são os estrangeiros. O Alojamento Local representa menos de 2% do total de construções em Lisboa e Porto. Só no Algarve é que este valor é significativo, com quase 11% – porém, a maior parte destes empreendimentos foram construídos de raiz, tal como os hotéis e similares.

Quanto aos estrangeiros, estes representam apenas cerca de 6% das aquisições de habitações.

Proposta do Partido Socialista para resolver este problema? Indexar o aumento das rendas ao aumento dos salários!

Imagine que se lembram de fazer o mesmo com o preço do pão, das couves, do arroz... As consequências já sabemos, pois isso já foi experimentado noutros países: prateleiras vazias. O que no caso das habitações para arrendar, significa um incentivo à retirada de habitações do mercado.

  1. Saúde

Após mais de oito anos no governo, o Partido Socialista conseguiu aumentar de 750 mil para 1 milhão 750 mil. O número de portugueses sem médico de família mais que duplicou. Há mais um milhão de portugueses sem médico de família. Esta é apenas uma das grandes derrotas do Partido Socialista na área da saúde, após várias promessas de médicos de família para todos durante os primeiros anos de governo.

Proposta do Partido Socialista para a saúde: Investir no SNS e melhorar a sua gestão.

Em mais de oito anos não conseguiram fazê-lo. Agora é que vai ser!

  1. Educação

Após colocarem o país em estado de bancarrota e terem cortado os salários dos professores, bem como congelado as suas carreiras, o Partido Socialista teve mais de oito anos para reverter esta decisão. Não o fez nem nunca mostrou abertura para fazê-lo. Agora, no leilão das promessas, o Partido Socialista promete “aumentar os salários de entrada na carreira docente” e a dar “maior equilíbrio à carreira, reduzindo as diferenças entre os primeiros e os últimos escalões”, por forma a tornar “a profissão de professor mais atractiva.”

Sinceramente, alguém acredita nisto?

  1. Salários

O aumento dos salários consegue-se com aumento da produtividade da mão-de-obra. Por isso é que os portugueses que emigram recebem muito mais lá fora do que cá dentro: a sua produtividade é maior, pois as empresas conseguem crescer e prosperar.

A proposta do Partido Socialista vai no sentido de incentivar a actividade empresarial?

Não!

Pedro Nuno Santos, o secretário-geral do Partido Socialista, promete a subida do SMN para 1000 euros em 2028, sem sequer saber o valor actual. Isto significa um aumento de 5,6% ao ano em cinco anos.

Em Portugal entre 2015 e 2021, a produtividade da mão-de-obra aumentou 1,2% ao ano. O SMN aumentou 4,7%. Só é possível subir salários se a produtividade da mão-de-obra também crescer – subir salários por decreto só vai obrigar a encerrar empresas e postos de trabalho.

 

Em vésperas de eleições, a ânsia de continuar no poder não impõe limites ao comportamento de Pedro Nuno Santos.

 

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