AS DÉCADAS PERDIDAS: OS RICOS E OS POBRES

Há dias foi notícia o facto de, em Portugal, haver em 2022 o quíntuplo dos ricos face a 2014 (1). As redes sociais inflamaram com protestos de indignação. Não é importante para nenhum dos indignados que os 5000 “ricos” tenham contribuído com 40% da totalidade da execução orçamental; também não é importante que nem sequer um terço destes sejam cidadãos, pois mais de dois terços são empresas; e é completamente irrelevante que este número tenha aumentado também por causa de uma mudança nos critérios para classificar “ricos”, passando a incluir contribuintes que não eram incluídos em 2014. A indignação decorre apenas da leitura do título!

O Estado Mete-se Onde Não Deve e Não Está Onde Devia

Há vários meses foi constituído o Movimento “Pais em Luta”, nascido com o objectivo de alertar para as dificuldades que os pais com filhos com necessidades específicas se deparam em colocá-los em ATLs. É sabido que os ATLs existentes não têm dado as respostas necessárias, argumentando que não possuem meios humanos suficientes. Este movimento veio alertar para o facto de estas famílias terem, necessariamente, de trabalhar e de, por conseguinte, necessitarem que os filhos disponham de uma rede de ATLs para que os seus pais possam exercer a sua actividade profissional. Este movimento nasceu em Braga, mas este é um problema que se verifica um pouco por todo o país. Da parte do Estado (aquele que faz questão de estar em cada momento das nossas vidas) o silêncio é total. É aqui que o Estado devia estar, auxiliando estas famílias.

AS DÉCADAS PERDIDAS: A MARCHA ATRÁS

Não há memória de Portugal ter observado uma década inteira em que o rendimento das pessoas diminuiu. Aliás, não havia até recentemente, pois desde que temos registos minimamente confiáveis, a primeira vez que isso aconteceu foi no período 2002-2012 com uma diminuição de 0,1%. A verdade, é que desde 1960 o crescimento do PIB em Portugal tem vindo a desacelerar. Reparemos que na década de 60, com o florescimento da industrialização no pós-guerra, e acompanhando a tendência europeia, tivemos um crescimento médio anual de quase 6%.

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