- Mário Queirós e Antonio Ribeiro
AS DÉCADAS PERDIDAS: PARA ONDE VÃO OS IMPOSTOS
Tendo em conta os primeiros dados provisórios, estima-se que em 2022, perto de 45% do que os portugueses produziram tenha sido gasto pelo Estado sob a forma de encargos com funcionários públicos (despesas de pessoal), prestações sociais, fornecimentos e serviços externos, juros, investimento público, entre outros.
Percorremos um longo caminho desde os 14% contabilizados no longínquo ano de 1953, assistindo a partir daí a uma gradual evolução que chegou mesmo a atingir pesos superiores a 50% durante os governos constitucionais liderados por José Sócrates e Passos Coelho.