Rui Rio ganhou as diretas do PSD e prepara-se, com toda a naturalidade, para tirar partido de um momento em que aparece com legitimidade renovada. Importa, todavia, trazer alguma racionalidade à análise do que foi o seu percurso enquanto líder do PSD, fazendo um balanço da oposição ao PS e ao Governo de António Costa que protagonizou e refletir sobre um aspeto ou outro do presente e do futuro próximo.
- Mário Joel Queirós
Tudo às claras
É um facto, a economia portuguesa cresceu 16,5% nos últimos doze meses[1], ficando acima da média da União Europeia (14,0%) e da Zona Euro (14,5%). Aliás, dos 27 membros, só cinco países tiveram um crescimento superior ao nosso. Agora sim! Agora é que é! Finalmente, as políticas socialistas, que nos governam há mais de 25 anos[2], conseguiram colocar-nos na liderança do crescimento económico. Demorou, mas contra factos não há argumentos.
Depois de Rui Rio ter excluído finalmente a possibilidade de o Chega fazer parte de qualquer solução antes ou depois das próximas legislativas, André Ventura, em retaliação, comunicou ao país a intenção de retirar o apoio ao PSD nos Açores, abrindo a porta para um regresso do PS ao governo regional.
- Mário Joel Queirós
O melhor dos porcos
Sejamos honestos, o que nos aconteceu nos últimos 15 meses [1], em que fomos o segundo pior país da União Europeia no que respeita ao comportamento do rendimento per capita, não serve de exemplo para avaliar os benefícios das políticas socialistas no longo prazo. Então, como é que nos comportámos nos últimos 25 anos, 21 dos quais são da responsabilidade do Partido Socialista? [2]
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