A Crise Política e o Futuro de Portugal

Pela primeira vez, um Orçamento de Estado foi chumbado, o que catapultou o país para uma crise política. Uma das consequências imediatas desta rejeição, foi a morte da solução política que governou o nosso país desde 2015.

Certo é que António Costa e os seus parceiros de geringonça são responsáveis pela actual situação que atravessamos e pela forma como os portugueses foram ludibriados.

É agora claro que a afirmação de que se tinha de derrubado o “muro de Berlim”, para justificar os acordos à esquerda, era um embuste que agora ruiu de forma estrondosa.

Fechou-se um ciclo de estagnação e de decadência no nosso país. No balanço destes anos de governação da “Geringonça” resta um mandato perdido sem se ter encetado reformas e sem abraçar a resolução de problemas de fundo (económicos e sociais) da sociedade portuguesa. “A economia de António Costa” não criou riqueza, não colocou o elevador social a “funcionar” (que impede a melhoria das condições de vida dos portugueses), apenas exacerbou as divisões sociais e temos agora pela frente a maior carga fiscal de que há memória.

Mas não é nada que os portugueses já não tivessem conhecido em governações socialistas passadas. Em 2001, os portugueses conheceram o pântano de António Guterres. Em 2011, José Sócrates mergulhou o país na bancarrota e fomos obrigados a recorrer à assistência internacional. Em 2021, fechou-se um ciclo de aumento de despesa pública e estagnação do nosso país.

Analisando este período, podemos dizer que tivemos vinte anos “perdidos” " no crescimento da economia e no aumento da competitividade. Portugal teve um crescimento anémico e inferior à média dos países da União Europeia, tendo sido ultrapassado pela Eslovénia, República Checa, Malta e Lituânia.

Dúvidas não há que uma grande parte do país está cansada dos Governos PS. Foram seis anos de governo e o normal seria ocorrer a mudança. O modelo proposto por António Costa ruiu, sendo este um grande derrotado (confessado pelo próprio no debate do Orçamento de Estado). Foi o “pai”, apostou tudo na Geringonça (tendo fechado a “porta” a entendimentos com o PSD) e falhou. A degradação em vários sectores da governação é notório e os portugueses estão cansados do estilo de vários ministros, já para não falar daqueles em que António Costa persistiu em manter no activo, quando já deveriam estar “remodelados” há muito tempo.

Não podemos esquecer que a maioria absoluta por parte do partido socialista será muito difícil. Uma reedição da Geringonça parece uma impossibilidade e o PSD já recusou um bloco central. O ainda Primeiro-ministro não tem uma solução para a governação. O voto no PS apenas vai prolongar o impasse que actualmente estamos a atravessar.

Posto isto, que alternativas tem Portugal?

Precisamos urgentemente de adoptar um modelo de desenvolvimento económico que nos coloque a crescer sustentadamente e a convergir com os melhores países da União Europeia.

A única alternativa à letargia que vive o nosso país é o Liberalismo que tem respostas para os problemas que defrontamos. Em suma, nunca como hoje foi tão necessária uma alternativa liberal, que valoriza em primeiro lugar o indivíduo e que pretende devolver às pessoas a liberdade de escolha, a qual defende a descentralização e a limitação da intervenção estatal. Efectivamente, só com a implementação de um programa liberal é que Portugal poder-se-á comprometer com metas de crescimento económico. Por outro lado, necessitamos de um Estado focado nas funções de regulação, justiça, defesa e segurança

É urgente uma mudança e chegou o tempo do Liberalismo!

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