Ponto de fuga

Quinta-feira, 24

Auditoria de Medina não bate certo com versão da auditoria de Medina que Medina apresentou. Pelo visto, o encarregado da protecção de dados da CML não pôde, sequer, auditar o gabinete de onde partiram as fugas de informação. Mal comparado, exonerar o homem é como dizer que o Pote, que não jogou um minuto, é o culpado das decisões do Fernando Santos.

Sexta-feira, 25

Marcelo, de manhã, procura safar Ferro e explica que “irem todos de forma massiva” a Sevilha significa “irem só os que puderem e no cumprimento estrito das regras existentes”. Ferro não se fica e, à tarde, deseja bom fim-de-semana aos deputados que forem a Sevilha. Chegados aqui, já nem Marcelo tem elasticidade para tentar explicar seja o que for.

Sábado, 26

Ferro anuncia que, afinal, não viaja para Sevilha, uma vez que Marcelo também já não vai. Ao que parece, existe uma regra qualquer que determina que os pataratas e os polícias devem andar aos pares. Na nota enviada à imprensa, Ferro acrescenta ainda que “espera que os portugueses se desloquem a Sevilha em número elevado”. Lá está, podes tirar o Ferro de Sevilha, mas não podes tirar Sevilha do Ferro.

Domingo, 27

O que mais temíamos acaba por acontecer. Uma sucessão de más decisões, a incapacidade de escolher os melhores em cada momento, a cedência a cumplicidades e interesses, a falta de visão estratégica, o medo de arriscar, acabam por levar-nos à derrota. Já na frente desportiva, as notícias também não são boas: a selecção é eliminada pela Bélgica.

Segunda-feira, 28

Depois da eliminação de Portugal, país onde se encontrava o cofre da mãe, Sócrates segue mais uma partida dos oitavos-de-final do Euro muito dividido entre a França, país onde o amigo tinha o apartamento, e a Suíça, país onde estava a massa de que o primo era herdeiro. Derrotada a França, prevê-se novo momento de ansiedade quando a Suíça defrontar a Espanha, país a que pertence a ilha de Formentera onde Sócrates passou férias com Fernanda.

Terça-feira, 29

Joe Berardo detido e acusado de burla, fraude e branqueamento. Vejamos. Vieira, que tem como única propriedade um palheiro, arguido. José Sócrates, dependente da caridade de amigos, arguido. Joe Berardo, dono apenas de uma garagem, arguido. Depois não querem que se diga que a Justiça portuguesa só funciona contra os mais desfavorecidos.

Quarta-feira, 30

Cabrita acusado de nem sequer ter saído do carro após o atropelamento. O ministro da Administração Interna pode ter lutado sozinho pelos Direitos Humanos no caso do SEF, mas a característica que verdadeiramente o distingue, além da imaginação prodigiosa, é a coerência. Para Cabrita, estar no carro oficial ou no Governo é a mesma coisa. Ninguém consegue tirá-lo lá de dentro, mesmo depois dos acidentes.

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